Conselho Estadual dos Direitos dos Povos Originários é reativado após 15 anos em Mato Grosso do Sul

Um novo capítulo para a participação indígena no Estado sobre os Direitos dos Povos Originários

Após 15 anos inativo, o Conselho Estadual dos Direitos dos Povos Originários de Mato Grosso do Sul foi oficialmente reativado. A retomada foi marcada pela cerimônia de posse dos novos membros, realizada na última quinta-feira (24), no auditório da Secretaria de Estado da Cidadania, em Campo Grande. O evento reuniu representantes das oito etnias reconhecidas pela Funai no Estado, reforçando o compromisso com a inclusão e a escuta ativa dos povos indígenas.

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Um momento histórico para Mato Grosso do Sul

Fernando Souza, subsecretário de Políticas Públicas para Povos Originários, destacou a importância histórica da retomada:

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“Como alguém vindo da luta indígena, sei o quanto este espaço é fundamental para dar voz às nossas comunidades. Mato Grosso do Sul tem a terceira maior população indígena do país, e precisamos de canais efetivos de diálogo com os governos municipal, estadual e federal.”

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O Conselho, que anteriormente se chamava Conselho dos Direitos Indígenas (CDI), agora adota o nome de Conselho Estadual dos Direitos dos Povos Originários. A mudança vai além do nome: amplia a representatividade e fortalece a estrutura paritária, com 50% dos membros oriundos de órgãos governamentais e 50% da sociedade civil.

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Representatividade garantida para todas as etnias

O novo formato do Conselho busca garantir que todas as vozes indígenas sejam ouvidas. Mulheres, jovens, idosos, acadêmicos, professores e lideranças têm espaço garantido para levar suas demandas e propor ações concretas. Entre os novos conselheiros, destaque para Talita Vilharva Cáceres, de 27 anos, representante da Aty Guassu:

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"É um sonho poder contribuir para trazer políticas públicas que atendam tanto aos jovens quanto a toda a nossa comunidade", afirmou.

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Essa diversidade mostra que a construção de políticas públicas passa pelo respeito às particularidades regionais e culturais de cada povo originário.

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Compromisso assumido no plano de governo

A secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, lembrou que a reativação do Conselho é um compromisso firmado pelo governador Eduardo Riedel:

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"Respeitar e dialogar diretamente com as oito etnias de nosso Estado é um marco histórico. A integração entre governo e povos indígenas será prioridade nas ações de todas as secretarias."

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Essa retomada reforça a ideia de que políticas públicas devem ser pensadas de dentro para fora, com base na real necessidade das comunidades.

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Como funciona o Conselho dos Povos Originários

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O Conselho Estadual dos Direitos dos Povos Originários é um órgão colegiado de deliberação coletiva. Vinculado à Secretaria de Estado da Cidadania, ele atua na promoção e defesa dos direitos dos povos indígenas, buscando assegurar sua inserção social e o fortalecimento de suas culturas.

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Estrutura de participação

  • Representantes governamentais: Diversas secretarias e fundações estaduais, como Educação, Saúde, Meio Ambiente, Infraestrutura e Justiça, entre outras.

  • Representantes da sociedade civil: Lideranças indígenas de diferentes etnias e organizações, como Aty Guassu, Assembleia do Povo Terena, Povos Originários em Contexto Urbano, e associações de mulheres indígenas.

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Essa estrutura garante que diferentes olhares e experiências sejam considerados na formulação de políticas públicas.

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Quer saber como você pode acompanhar as decisões do Conselho? Fique ligado nas atualizações oficiais do Governo do Estado!

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Um passo importante para a cidadania indígena

A reativação do Conselho representa muito mais do que uma formalidade. É um sinal claro de respeito, compromisso e diálogo com os povos originários de Mato Grosso do Sul. Com a retomada dos trabalhos, as comunidades ganham um espaço legítimo para reivindicar, propor e acompanhar políticas que impactam diretamente suas vidas.

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