Ferramenta criada pelo MP de Goiás automatiza coleta de provas eletrônicas e fortalece combate a crimes cibernéticos
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul deu um passo importante no combate aos crimes digitais com a adoção do software MEDI (Materializador de Evidências Digitais e Informáticas). A ferramenta foi desenvolvida pelo GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público de Goiás (MPGO) e começou a ser usada após um acordo de cooperação firmado entre os dois estados.
Como o sistema MEDI funciona na prática?
O MEDI automatiza a coleta de provas digitais, o que reduz o risco de alterações em evidências eletrônicas e garante a validade jurídica do material. Isso é essencial em investigações que envolvem:
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Fraudes bancárias;
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Crimes cibernéticos;
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Estelionatos digitais;
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Outros delitos com rastros eletrônicos.
A nova tecnologia permite que os investigadores obtenham provas de forma mais rápida, segura e com respaldo técnico, eliminando etapas burocráticas e aumentando a eficiência das operações policiais.
Integração tecnológica entre estados reforça combate ao crime
A parceria entre a Polícia Civil de MS e o Ministério Público de Goiás também representa um avanço na integração tecnológica entre órgãos públicos. Com o uso do MEDI, as instituições buscam modernizar os processos de investigação, tornando o trabalho mais ágil, padronizado e confiável.
Essa troca de soluções tecnológicas mostra um movimento crescente de digitalização dentro da segurança pública, acompanhando a tendência de informatização de diversos setores governamentais no Brasil.
Modernização e sustentabilidade na segurança pública
Além de contribuir com a eficiência das investigações, o uso do MEDI se alinha à política de modernização adotada pelo governo sul-mato-grossense. A digitalização dos serviços públicos tem sido uma das prioridades do Estado, tanto para economizar recursos quanto para tornar os processos mais sustentáveis e menos dependentes de papel.
Com o novo sistema, deslocamentos físicos para apreensão de provas podem ser evitados, reduzindo também o impacto ambiental.
Imagem ilustrativa com informações do Capital do Pantanal.