Documentário da CNN mostra potencial da Rota Bioceânica, que passa por MS e liga oceanos Atlântico e Pacífico

Com grande potencial para desenvolvimento, integração comercial, parcerias e viabilidade de novos negócios, a Rota Bioceânica – que começa em Mato Grosso do Sul e conecta dois oceanos (Atlântico e Pacífico) –, vai reduzir o tempo de entrega e o custo final de mercadorias entre continentes distantes.

Para mostrar o andamento das principais obras do corredor rodoviário que vai contribuir para sanar as dificuldades atuais de escoamento das exportações brasileiras, a CNN Brasil lançou ontem (8) – durante o evento CNN Talks Potência Verde, em São Paulo (SP) – a série de documentários “Rota Bioceânica: Brasil rumo ao Pacífico”, apresentado pelo analista de política Caio Junqueira. “A rota começa no estado que mais cresce no país”, pontuou Junqueira.

Documentário da CNN mostra potencial da Rota Bioceânica, que passa por MS e liga oceanos Atlântico e Pacífico

O lançamento ocorreu durante um evento focado em bioenergia e agricultura, com a participação de autoridades e executivos, e com a presença dos secretários Jaime Verruck (Semadesc) e Rodrigo Perez (Segov).

“A Rota Bioceânica é de um valor inestimável para Mato Grosso do Sul e para o Brasil. Somos o coração de um projeto ousado que vai ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, proporcionando uma série de transformações e possibilidades nas mais diversas áreas, interligando quatro países de uma forma única no continente”, disse o secretário Rodrigo Perez.

O conteúdo da série documental explora a Rota Bioceânica, um projeto que liga o Oceano Atlântico ao Pacífico, com cinco reportagens especiais que será exibida de 15 a 19 de setembro. No sábado, 20 de setembro, a CNN também exibe um documentário sobre a Rota Bioceânica, com os melhores momentos da série. A série completa estará disponível para o público nos canais oficiais da CNN Brasil no YouTube. 

Junqueira e a equipe da CNN percorreram mais de três mil quilômetros da estrada que integrará quatro países da América do Sul – Brasil, Paraguai, Argentina e Chile. A Rota Bioceânica é um corredor rodoviário que conectará o Centro-Oeste brasileiro ao Oceano Pacífico, atravessando o Brasil até chegar ao Chile. 

O principal objetivo é encurtar as rotas de exportação de produtos brasileiros para a Ásia, reduzindo o tempo de viagem e os custos de frete. 

O projeto, que é uma alternativa ao Porto de Santos, também inclui a construção de uma ponte sobre o Rio Paraguai – ligando as cidades de Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (PY) – crucial para a sua operação e que está em fase de finalização.

Com 75% da obra concluída, a Ponte Internacional da Rota Bioceânica, que vai ligar os municípios sul-mato-grossense e paraguaio, deverá ser finalizada no segundo semestre de 2026. Já as obras de acesso à estrutura, que compreendem cerca de 13 quilômetros de extensão em território brasileiro, têm previsão de entrega até o fim do mesmo ano.

A Rota Bioceânica é um corredor rodoviário internacional de mais de 2,4 mil km que conecta os oceanos Atlântico e Pacífico. A iniciativa tem como objetivo reduzir o tempo e o custo do transporte de mercadorias entre os países do Mercosul e os mercados asiáticos, via portos do norte do Chile. A expectativa é de uma redução de até 30% nos custos logísticos e de 15 dias no tempo de transporte em relação à rota marítima tradicional pelo Oceano Atlântico, via Porto de Santos.

Na série, Junqueira mostra como a rota pode movimentar e dar mais dinamismo às economias dos países que fazem parte do traçado. A viagem da equipe da CNN começou em Campo Grande e terminou nos portos do norte do Chile. No caminho a equipe mostrou o impacto da obra em regiões isoladas do ponto de vista econômico e que vivem a expectativa da mudança a partir do novo corredor bioceânico.

A CNN informou que no percurso, Caio Junqueira explorou a diversidade das paisagens que separam o Brasil do Pacífico, como o Pantanal, a cordilheira dos Andes e o deserto do Atacama, “mostrando que, além da integração comercial, a Rota Bioceânica também abrirá um leque de possibilidades turísticas”.

Natalia Yahn, Comunicação Governo de MS
Fotos: Saul Schramm (destaque/galeria)

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