A noite do dia 16 de maio no Palco do Porto, durante o Festival América do Sul em Corumbá, foi marcada por um espetáculo vibrante e pleno de vigor. Mais de duas milénio pessoas se reuniram às margens do Rio Paraguai para dançar e se emocionar ao som de duas grandes atrações internacionais: o chileno Pedro La Colina e a colombiana Mayra Sánchez.
Pedro La Colina, proveniente de Antofagasta, Chile, é reconhecido uma vez que um dos maiores intérpretes da música latina atuando no Brasil. Ele trouxe para o festival seu elogiado show afro-latino, escoltado pela orquestra The Jazz Makers. Misturando pop internacional com jazz, bossa novidade, funk e soul, Pedro encantou o público com sua performance enérgica e sofisticada.
Ao final da apresentação, ele compartilhou sua alegria com o público corumbaense, “é muito bom voltar a Corumbá. Em 2009, vim muito rápido e fiquei unicamente um dia. Agora pretendo permanecer cinco, saber a cidade e ir até Bonito. Estou seduzido com tudo que vi até agora e com essa noite maravilhosa. O público correspondeu supra das nossas expectativas.”
A cantora, compositora e multi-instrumentista Mayra Sánchez também fez história em sua primeira apresentação em solo sul-mato-grossense.
Vinda de Cali, na Colômbia, e filha de pais cubanos, Mayra carrega o sabor caribenho no sangue e mergulha suas canções em influências da salsa, son cubano, hip hop e R&B. Sua performance foi marcada por potência vocal, presença de palco e letras que misturam melancolia e ancestralidade com arranjos modernos e ousados.
O Palco do Porto, secção da programação músico do Festival América do Sul 2025, se transformou em uma verdadeira pista de dança ao ar livre. O público respondeu com exalo, celebrando a inconstância e a união dos povos sul-americanos por meio da música.
O Festival é uma realização do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Setesc (Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura) e da Instalação de Cultura de MS, com pedestal da Prefeitura de Corumbá.
Com uma proposta virente, do dedo, inclusiva e próspera, o evento também promove ações de sustentabilidade, geração de renda e valorização do patrimônio cultural e ambiental do Pantanal.
A noite foi, sem dúvidas, um revérbero do espírito do Festival América do Sul: um encontro de culturas, sons e povos unidos pela arte e pela alegria.
Ana Ostapenko, Ascom FAS 2025
Fotos: Altair Santos/Ascom FAS 2025
