Corumbá abre inscrições para Conferência Regional de Direitos da População LGBTQIAPN+

Estão abertas as inscrições para a 2ª Conferência Regional de Direitos da População LGBTQIAPN+ em Corumbá. Evento acontece no dia 30 de maio e reunirá autoridades e representantes da sociedade civil....

Evento acontece no dia 30 de maio e vai reunir representantes de diversos municípios da região do Pantanal

Estão abertas as inscrições para a 2ª Conferência Regional de Políticas Públicas e Direitos Humanos da População LGBTQIAPN+, que será realizada em Corumbá no dia 30 de maio de 2025. O evento promete ser um importante espaço de escuta, debate e formulação de propostas para o fortalecimento dos direitos da população LGBTQIAPN+ na região pantaneira.

Organizada pela Prefeitura de Corumbá, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, com coordenação da Superintendência e da Gerência de Políticas Públicas para LGBTQIAPN+, a conferência contará com a participação de representantes da sociedade civil e autoridades dos municípios de Ladário, Miranda, Aquidauana e outras cidades da região.

Tema e eixos temáticos

Com o tema “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”, a conferência será dividida em quatro eixos principais:

Enfrentamento à violência LGBTQIA+
Trabalho digno e geração de renda
Interseccionalidade e internacionalização
Institucionalização da Política Nacional dos Direitos LGBTQIA+

Esses eixos nortearão os debates e a construção de propostas para subsidiar políticas públicas mais eficazes e inclusivas.

Por que a conferência é importante?

De acordo com Cláudio Eduardo, gerente de Políticas Públicas LGBTQIAPN+ de Corumbá, o evento marca um momento histórico para o município. “Mais do que uma ação pontual no mês de combate à homofobia, essa conferência representa a retomada de uma agenda concreta de inclusão e promoção dos direitos da população LGBTQIAPN+ em nossa região”, destacou.

Segundo ele, há quase dez anos Corumbá não realiza uma conferência voltada a esse público, o que reforça ainda mais a importância da edição atual. “É um espaço onde a sociedade civil poderá apresentar demandas e contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas reais e eficazes”, afirmou.